Will AI Replace Legal Jobs in Brazil? Here’s What to Do in 2025
Resumo
A inteligência artificial não eliminará os empregos jurídicos no Brasil até 2025, mas automatizará pesquisas rotineiras e elaboração de documentos; 31,3 milhões de trabalhadores podem ser afetados. Com o PBIA (BRL 23 bilhões), investimentos superiores a BRL 13 bilhões e multas que podem chegar a BRL 50 milhões ou 2% do faturamento sob a proposta de lei 2.338/2023, é essencial buscar requalificação em promptcraft, LGPD e governança de fornecedores.
O mercado jurídico brasileiro está passando por uma transformação rápida, não uma obsolescência imediata: iniciativas federais como o PBIA e a proposta de lei 2.338/2023 já estão reformulando funções e supervisões, enquanto a orientação da OAB enfatiza a supervisão humana dos resultados gerados.
Transformação, não eliminação
A realidade prática é simples: equipes que dominam o promptcraft, controles de fornecedores e contratos prontos para auditoria manterão os trabalhos de alto valor, enquanto as que não o fizerem verão seus juniores fazendo mais revisões do que originações.
Atualizações legislativas e regulatórias em 2025
A situação legislativa de 2025 no Brasil não é mais hipotética: após a aprovação do Senado para a proposta de lei 2.338/2023, que estabelece uma estrutura baseada em risco, é necessário realizar avaliações de impacto algorítmico e revisões obrigatórias para modelos generativos. Isso implica em multas de até BRL 50 milhões.
Tarefas e funções jurídicas afetadas
As tarefas jurídicas mais afetadas incluem:
- Pesquisa jurídica e análises preditivas
- Revisão de contratos e automação de documentos
- Gerenciamento de casos e ferramentas judiciais
Novas áreas de prática e oportunidades
Novas áreas de prática estão surgindo rapidamente, incluindo:
- Compliance de proteção de dados e LGPD
- Disputas de propriedade intelectual envolvendo dados de treinamento
- Governança de IA e contratos de fornecedores
Habilidades práticas que os advogados brasileiros devem desenvolver em 2025
As habilidades práticas incluem:
- Governança de dados e DPIAs
- Contratos de fornecedores para IA
- Avaliações de impacto algorítmico e classificação de risco
Ética e deveres profissionais
A ética agora está no centro do uso de IA pelos advogados brasileiros. A OAB aprovou recomendações que exigem supervisão humana dos resultados gerados e proteção da confidencialidade do cliente.
Como os escritórios de advocacia devem se reestruturar
Os escritórios de advocacia devem parar de tratar a IA como um brinquedo e se reestruturar em torno de três pilares práticos: governança, pilotos e pessoas.
Tendências de litígios e responsabilidade
As tendências de litígios no Brasil estão convergindo em temas previsíveis, onde os fornecedores enfrentam responsabilidade estrita sob o Código de Defesa do Consumidor.
Suporte governamental e padrões para IA no Brasil
O PBIA ancla um impulso coordenado para o investimento em IA, com planos de atualizar o supercomputador Santos Dumont e criar uma rede nacional de centros de IA.
Checklist de ações para profissionais jurídicos em 2025
- Mapear fluxos de dados e manter um inventário atualizado
- Realizar DPIAs para projetos de IA de alto risco
- Nomear um DPO ou comitê
- Reforçar contratos de fornecedores com cláusulas de auditoria