Designação de Corpos Nacionais para Proteger Direitos Fundamentais sob a Lei de IA
Em uma reunião regular realizada na quarta-feira, o Conselho de Ministros adotou uma decisão importante: a designação de corpos nacionais responsáveis pela proteção dos direitos fundamentais, incluindo o direito à não discriminação, conforme estipulado no Art. 77 do Regulamento (UE) 2024/1689 do Parlamento Europeu e do Conselho.
Contexto da Lei de IA
A Lei de Inteligência Artificial (IA) foi criada para estabelecer regras harmonizadas sobre o uso de tecnologias de IA dentro da União Europeia. Esta legislação busca não apenas regular a inovação tecnológica, mas também garantir que os direitos dos cidadãos sejam respeitados no processo.
Poderes dos Corpos Nacionais
Os corpos nacionais designados terão o poder de solicitar e obter acesso a qualquer documentação criada ou mantida em conformidade com a Lei de IA. Esse acesso é vital para o exercício efetivo de suas funções, com o objetivo de proteger os direitos fundamentais de indivíduos e empresas.
Objetivos e Importância
Os objetivos principais da designação desses corpos incluem:
- Proteger os direitos fundamentais dos cidadãos;
- Assegurar a democracia e o estado de direito;
- Promover a proteção do meio ambiente;
- Estimular a inovação e o emprego.
Essa iniciativa é vista como um passo crucial para fazer da União Europeia um líder na adoção de IA confiável, equilibrando progresso tecnológico e direitos humanos.